segunda-feira, 15 de junho de 2009

Playground: espaço de interação em condomínios

O play mesmo sem uma estrutura adequada pode ser bem utilizado





O playground vem se tornando uma alternativa para os pais manterem seus filhos ao alcance de seus olhos, garantindo desta forma, um ambiente livre em que eles possam brincar e interagir com seus amigos, de forma segura e confortável.

Segundo a administradora do condomínio Monte Bello, localizado na Pituba, em Salvador, Luciana Serafim, 30, “o playground é importante, pois tira as crianças da rua, onde é violento, deixando numa área segura e confortável tanto para as crianças, quanto para os pais”.

Essa área, geralmente localizada na parte inferior dos prédios, muitas vezes, é projetada exclusivamente para atender às necessidades das crianças. Mas, quando o play não tem uma estrutura para as crianças e só tem mesas e cadeiras, o que fazer?


A professora e síndica de um prédio em Amaralina,Vilma Santana, 41, explica que “mesmo que o prédio não tenha locais e equipamentos apropriados para as crianças brincarem é necessário criar algum tipo de atração para elas”. Uma alternativa encontrada por ela no condomínio, e que está dando certo, foi a de disponibilizar brinquedos educativos como baralho, dominó, quebra-cabeça, peteca, pega-varetas, jogos de dados etc. “Mais importante do que qualquer equipamento é disponibilizar algo que possa manter as crianças distraídas, e que também, as façam aprender brincando”, afirma.

Assim como Vilma, Luciana Serafim resolveu criar no condomínio que administra – que diferente do de Vilma, possui um playground completo – um canal exclusivo de vídeo. Restrito apenas aos moradores do prédio, nele, são exibidos dois filmes diariamente. Um para as crianças durante o dia, e outro à noite para os adultos. “As crianças gostam bastante. Além de utilizarem o campo e o parquinho, elas dão até sugestões para a escolha dos filmes e desenhos animados”, reforça Luciana, com satisfação.

Segundo o arquiteto Mario Costa Vasconcelos, 31, com pouco dinheiro dá para se projetar uma estrutura básica num prédio. “Se tiver uma área livre e ampla dá para construir brinquedos de madeira como balanço, que não custam caro, e ainda, reservar um espaço onde elas possam correr e pular para gastar suas energias”, afirma.

“Para as crianças qualquer coisa vira brinquedo em suas mãos. Um pedaço de madeira, uma folha de papel, um cordão velho, uma tampinha, ou uma garrafa plástica, o que for que seja. Basta usar a criatividade e também a imaginação, e isso meu filho de cinco anos tem, e muito”, afirma a secretária Regina Souza Assis, 29, que mora num prédio onde não existe playground. “Meu filho brinca com o que ele encontra pela casa. Aqui até que tem espaço, mais ele gosta mesmo é de ficar na área de serviço. Esse é o play dele”, finaliza a mãe aos risos.



Atenção Garotada!


Se o seu play não possui nenhum tipo de brinquedo como gangorra e escurregadeira, saiba agora mesmo do que você pode brincar no espaço vazio do play do seu prédio.


Dicas do “1,2,3 e já” :


- Amarelinha (necessita apenas de um espaço pequeno para brincar)

- Esconde esconde

- Quebra-cabeça

- Dominó

- Baralho

- ABC Cidade

- Pega-pega

- Bolinhas de gude

- Jogo de memória

- Elástico

- Adoleta

- Jogos de tabuleiro

- Jogo da velha

- Pega varetas

- Futebol de botão

- Boca de forno

- Polícia e ladrão

- Peão

Um comentário:

  1. A matéria ficou boa. Vocês poderiam colocar links para as outras postagens do blog nas dicas de brincadeiras. Algumas das brincadeiras foram abordadas em outros posts.

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