Brincar de quê?

Talvez poucos pais saibam o quanto é importante o brincar para o desenvolvimento físico e psíquico do seu filho. As brincadeiras aparentemente simples são fontes de estímulo ao desenvolvimento social e afetivo da criança, além de servirem como uma forma de auto-expressão.

Para a pedagoga Thereza Bastos, os jogos educativos são aqueles que contribuem com o crescimento da criança. A idéia difundida popularmente limita o ato de brincar a um simples passatempo, sem funções mais importantes do que entreter a criança em atividades divertidas.

Dentre os jogos educativos mais conhecidos, estão a amarelinha, as cirandas, o videogame e até mesmo os jogos de carta.

“A partir do momento em que as crianças assimilam as regras dos jogos e levam para sua vida real o que elas vivem no imaginário, é uma das maneiras para o desenvolvimento”, afirma Thereza.

A educadora Luciene Lima cita como exemplo o uso da amarelinha.“Com a amarelinha as crianças trabalham matemática, língua portuguesa, noções de espaço. Antes usávamos apenas para distração”, comenta, ao defender a prática destes jogos no projeto pedagógico das escolas.

Rafael Silva, 8 anos, conta entusiasmado que aprendeu matemática jogando gude. “Com as gudes aprendi a conta de mais e de menos, e vi também círculo”, fala Rafael.

Alguns educadores defendem que os jogos também servem como forma de socialização. um exemplo é o baleado, que consegue juntar muitos jogadores.

Mas, existe jogo para menos participantes. O xadrez, por exemplo, trabalha o raciocínio lógico e deve ser jogado por duas pessoas.