terça-feira, 9 de junho de 2009

Amarelinha: uma casa, atrás da outra

Mesmo com tanta tecnologia, a exemplo dos videogames ou jogos disponíveis na internet, brincadeiras de rua como a amarelinha continuam sendo hábitos da criançada.

A amarelinha é simples de brincar, basta riscar com um giz no chão os números (1 a 10) e desenhar o “céu” no topo. Do lado oposto fica o “inferno”. A criança com mais de quatro anos (recomendável) lança uma pedrinha na casa de número 01 e assim começa.

O objetivo é passar por todas as casas, pulando com apenas um pé, ou com os dois quando for a casa dupla, até chegar ao céu. Lá você pode pisar com os dois pés. De, lá o jogador retorna do mesmo jeito. Só que antes da casa 01 ele deve parar e pegar a pedrinha no chão com apenas um pé e pular ao inicio do jogo.

Em seguida, recomece jogando a pedra na casa 02 e assim por diante, é importante pular sempre onde estiver a pedra. Agora, se você errar a mira e a pedrinha cair fora da casa, perde a vez. Isso também acontece para quem pisa na casa denominada inferno, ou coloca os dois pés no chão nas casas únicas.

O único risco desse jogo é de cair no chão, ao pular de uma perna só, o que nessa idade é considerado normal.

A pedagoga Anilene Farias reforça que “brincadeiras e jogos educativos no processo de aprendizagem permitem que a criança crie o círculo social e de forma divertida e ganhe novos conhecimentos”.

Além disso, as brincadeiras infantis possibilitam aprendizagem de várias habilidades. A aplicação de atividades que estimulam a criatividade, o convívio com outras crianças, a coordenação motora e o contar dos números, são os efeitos do jogo amarelinha no desenvolvimento da criança.

Uma pesquisa realizada pela Unilever em 2006 mostrou que 44% dos pequenos têm o costume de brincar de amarelinha, bambolê e pular corda, enquanto 38% brincam com videogame ou assistem à TV. Isso demonstra que brincadeiras infantis continuam a fazer parte do mundo lúdico que envolve este público, apesar da “invasão” tecnológica atual.

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